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Medicina Integrativa e a Ginecologia

  • Foto do escritor: Lutero Koch Jung
    Lutero Koch Jung
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 20 de jun.

O que é Medicina Integrativa?


A Medicina Integrativa é uma abordagem de cuidado centrada na pessoa como um todo — corpo, mente, emoções e contexto social — que combina a medicina convencional com práticas complementares e baseadas em evidências científicas. O foco está na promoção da saúde, prevenção de doenças e fortalecimento dos mecanismos naturais de cura do organismo.


Essa abordagem valoriza a relação médico-paciente, encoraja a participação ativa da pessoa em seu processo de saúde e utiliza todos os recursos terapêuticos apropriados — desde fármacos e cirurgias até mudanças no estilo de vida, nutrição, fitoterapia, suplementação, técnicas mente-corpo, entre outros.


Como a Medicina Integrativa pode ser utilizada na Ginecologia?


Na prática ginecológica, a Medicina Integrativa amplia a capacidade de cuidar das mulheres de forma mais profunda e personalizada, especialmente em condições complexas, crônicas ou com forte componente emocional e metabólico.

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Exemplos de aplicação:

1. Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)

• Intervenções alimentares específicas (como dieta de baixo índice glicémico ou anti-inflamatória)

• Suplementação de nutrientes

• Redução de estresse com técnicas mente-corpo (mindfulness, ioga)

• Regulação do sono e do ritmo circadiano



2. Tensão pré-menstrual e disfunções hormonais

• Fitoterapia

• Aromaterapia e acupuntura

• Aconselhamento psicológico integrativo



3. Pré-menopausa e Menopausa

• Planeamento alimentar adaptado à fase hormonal

• Atividade física funcional e personalizada

• Fitoterápicos e suplementos para alívio de sintomas vasomotores, melhora do sono e da libido

• Apoio emocional e psicossomático



4. Endometriose e dor pélvica crónica

• Abordagens anti-inflamatórias na dieta

• Técnicas de modulação da dor (acupuntura, terapia neural)

• Terapia integrativa para lidar com ansiedade e fadiga associadas


5. Gravidez e puerpério

• Suporte nutricional e emocional

• Preparação para o parto com terapias complementares

• Recuperação pós-parto com foco em saúde física e mental



Benefícios da abordagem integrativa na ginecologia:

• Redução da dependência exclusiva de fármacos

• Diminuição de efeitos colaterais e melhora da adesão ao tratamento

• Fortalecimento da autonomia da paciente

• Aumento da sensação de bem-estar e qualidade de vida

• Criação de vínculos mais humanos e duradouros entre profissional e paciente


 
 
 

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